março 31, 2009

Blog # 320

Um relatório de investigadores da Universidade de Toronto, no Canadá, alerta-nos para a facilidade com que se pode ter acesso a dados de cidadãos nas redes governamentais de alguns estados – como o português. Nada que não se soubesse. Para os mais optimistas, é apenas um empecilho; para os cépticos nas glórias do progresso cibernético, trata-se de um dado essencial. O relatório confirma que os dados disponibilizados pelos cidadãos nos ficheiros do Estado podem ser consultados, roubados e vendidos. Com o cartão único, os chips obrigatórios nos cartões e nas matrículas de carros, estamos mais fragilizados. Não temos nada a esconder, claro que não. Mas podemos não gostar que andem a escarafunchar na nossa vida, a entrar em nossas casas e a contabilizar-nos como lhes convém.

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Em Abril, uma dupla de John Cheever nas estantes: a Relógio d’Água reedita ‘Parece Mesmo o Paraíso’; a Sextante publica o primeiro volume dos ‘Contos Completos’ do autor americano. Um autor a nunca esquecer. Ou a redescobrir.

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FRASES

"O recurso dos cidadãos à Internet nas suas relações com o Estado devia ser facultativa." José Medeiros Ferreira, no blogue Bicho-Carpinteiro.

"As pessoas sabem que há vagas nos hotéis do Algarve." António Pina, Turismo do Algarve, ontem, no CM.

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