agosto 27, 2009

Blog # 427

Se houvesse música no céu, um dos seus intérpretes seria Lester Young, nascido faz hoje exatamente cem anos numa pequena cidade do Mississípi. Lester é um dos grandes nomes do saxofone tenor (o meu jazz) e do clarinete, a quem Billie Holiday impôs a alcunha ‘O Presidente’, o maior de todos no saxofone. Fê-lo na sua banda e a acompanhar Miles Davis, Coleman Hawkins (um dos meus génios), Count Basie ou Nat King Cole – para além da grande Billie Holiday, claro, com quem apresentou uma versão belíssima de ‘Lady Sings The Blues’. Morreu cheio de álcool, mas a sua influência em músicos como Mingus, Charlie Parker ou Stan Getz e Dexter Gordon é definitiva. Ouvir o som de Lester Young é uma bênção. Aliás, quero que haja vida depois da morte porque gostava de ouvi-lo em Newport.

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É um dos textos mais importantes sobre a sorte dos portugueses presos ou “desaparecidos” em Angola: trata-se de ‘Ficheiros Secretos da Descolonização de Angola’, da jornalista Leonor Figueiredo (Aletheia). Chocante. Para não esquecer.

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FRASES

"O Estado não pode andar a brincar às noivas de Santo António." Helena Matos, no blogue Blasfémias.

"Faço a lida da casa nua. Acho que são estas coisas que acrescentam picante a uma relação." Bastet, bailarina, ontem no CM.

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