março 09, 2010

Blog # 560

Nascido há cem anos (cumprem-se hoje, 9), Samuel Barber é um nome pouco conhecido, mas, mesmo assim, merece que recordemos a efeméride. Um nome a mais não destrói o cérebro. Recordo a sua música em dias de chuva – em tempos comecei um livro com uma das suas composições, o notável e popular adágio do seu Quarteto n.º 1 para orquestra de cordas (1938). Se é verdade que Barber é considerado um dos grandes representantes da música e da ópera americanas, o facto não deve afastar-nos do essencial: a sua obra é de uma melancolia absorvente e definitiva, na contramão dos “fabulosos anos trinta e quarenta” – uma profecia sobre o abismo, uma melodia incessante e impossível de esquecer. Vantagens dos tempos modernos: podem ir ao You Tube e escutar o Adágio de Samuel Barber.

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Começa com uma citação de Borges e todo o livro é diálogo e dramaturgia em torno de Teseu e do Minotauro; é isto ‘O Elmo do Horror’, de um dos mais modernos autores russos de hoje, Victor Pelevin (Teorema). Difícil e obscuro.

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FRASES

"Ele é lindo e chega para todas. Nós não temos ciúmes." Fã do cantor Tony Carreira, ontem, no CM.

"O eleitorado prefere mentirosos e otimistas de pacotilha." Joana Carvalho Dias, no blogue Hole Horror.

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