maio 28, 2010

Blog # 618

Parece que o cantor Quim Barreiros, conhecido pelo seu tom jocoso (com largas tradições no nosso cancioneiro popular) compôs e gravou, no seu estilo, uma canção intitulada ‘O Casamento Gay’, onde usa o dicionário do costume e o tradicional jogo de palavras relacionadas com sexo. As organizações do setor protestaram — fizeram bem; uma delas pretende mesmo averiguar, com juristas, se a canção “configura algum crime”. Pode até acontecer que um tribunal decida ‘proibir’ a canção, o que cairia bem para Quim Barreiros – porque o disco se tornaria num êxito estrondoso, com a canção repetida pela net, cantada nos arraiais de Verão e discutida em público. Cada um sabe de si, mas, sendo as coisas como são, não sei se o melhor processo será mandar a polícia falar com Barreiros.

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História para ler este Verão: o livro ‘À Porta Fechada. Estaline, os Nazis e o Ocidente’, de Lawrence Rees (Dom Quixote), que analisa a forma como a II Guerra não terminou em 1945 e, pelo contrário, se prolongou com o estalinismo.

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FRASES

"Eu sou um péssimo dançarino. É verdade." Pedro Passos Coelho, ontem, no CM.

"Tenho a veleidade de pensar que sei reconhecer o amor verdadeiro quando o vejo." Teresa Ribeiro, no blogue Delito de Opinião.

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