agosto 11, 2010

Blog # 670

Vai uma pequena polémica, na imprensa e na blogosfera, sobre os “diamantes de sangue” que Charles Taylor – o líder liberiano acusado de crimes contra a humanidade durante a guerra civil na Serra Leoa (na década de 90) – teria oferecido à modelo Naomi Campbell depois de um jantar em casa de Nelson Mandela. Campbell é uma admiradora de pequenos ditadores e de políticos radicais (de Chávez a Khadafi) e fica bem nesse universo de modelos, homens ricos, revolucionários profissionais e gente pateta, onde se confundem heróis com tontos e líderes com comandantes de gangues (Benicio del Toro e Soderbergh já tinham procedido à plastificação de Guevara, acrescentando mito ao mito). O problema, nesse mundo, nem são as más companhias. Há-as em todo o lado. É mesmo a patetice.

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LIVROS DE VERÃO (27). Uma bela homenagem, a do poeta Luís Amorim a Alberto de Lacerda, em ‘Às Sete no Sa Tortuga’ (Assírio & Alvim), um espécie de biografia fragmentária sobre um dos nomes ignorados da nossa literatura.

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FRASES

"Na Justiça, onde há dúvidas não há condenações. No jornalismo, onde há dúvidas há notícias." Vítor Matos, no blogue Elevador da Bica.

"Os meus pais e o meu namorado gostam de me ver posar. Por isso, consigo mostrar amor nas fotos." Diana Karamach, ontem, no CM.

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