agosto 18, 2010

Blog # 675

Aos 93 anos, a húngara Zsa Zsa Gabor despede-se de uma longa carreira no cinema e nas indústrias do espetáculo e do casamento (oito). Era uma das lendas vivas do século XX de que ficaram famosas a beleza, a irreverência e um humor cru e sempre disponível. “Sou uma ótima dona de casa: quando me divorcio fico com a casa”, dizia. Ria de si mesma: “Quantos maridos tive? Quer dizer, tirando os meus?” Do casamento: “Não sei nada sobre sexo porque estive sempre casada.” Dos homens: “Um homem apaixonado está incompleto até casar. Quando casa, acaba.” Do sexo: “O movimento feminista não mudou a minha vida sexual. Não teria coragem.” Do divórcio: “Divorciar-se só porque já não se ama o marido é tão idiota como ter casado só porque o amava.” Um dicionário de coisas práticas.

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LIVROS DE VERÃO (32). Para o final de agosto, um romance a sério: ‘Jane Eyre’, de Charlotte Brontë (Relógio d’Água) – amor, sofrimento, orgulho feminino, sonho, desilusão e alegrias finais. O romance como grande arte.

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FRASES

"Somos de uma geração em que muitos poucos viram uma árvore crescer e a morrer velha." André Abrantes Amaral, no blogue O Insurgente.

"É estranho que à mesma hora, na mesma freguesia, haja dois incêndios em fábricas de pneus." Vítor Azevedo, bombeiros de Famalicão. Ontem, no CM.

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