setembro 09, 2010

Blog # 691

Uns patuscos religiosos americanos (da Florida), certamente tocados pela febre do final do Verão, programaram para este fim de semana uma jornada destinada a “queimar o Corão”. O ato, em si mesmo, é patético – apenas folclore. Um pouco por toda a parte a religião é, ao contrário das boas almas que a mencionam como “fator de paz”, usada para incendiar seja o que for. Queimar livros é um reação clássica dos idiotas ao longo dos séculos. A Inquisição queimou-os, os nazis queimaram-nos, os fascistas e os comunistas imitaram-nos, festejando bastante a sensação. O egípcio que o governo português queria ver a dirigir a Unesco (uma história por explicar) também experimentou a volúpia do incendiário de livros. Em cada esquina há um louco a repetir o gesto. Estão vivos. Cuidado.

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A Teorema está a reeditar os livros de Bret Easton Ellis, como ‘Menos que Zero’ e de ‘Regras da Atração’, os primeiros romances do (em 1985) delfim do ‘dirty-realism’. Uma oportunidade para reler a forma como tudo aconteceu.

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FRASES

"Os jogadores deram a entender que temos futuro com esta equipa." Agostinho Oliveira, treinador da seleção depois da derrota com a Noruega. Ontem, no CM.

"Quanto tudo é futebol, então nada é futebol. Foi o que aconteceu. Nada." João Gonçalves, no blogue Portugal dos Pequeninos.

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