novembro 08, 2010

Blog # 732

A ministra da Cultura, no Parlamento, defendeu uma partilha da responsabilidade do Estado com a sociedade civil no que diz respeito a fundações como Serralves, CCB ou Casa da Música. Era bom que assim fosse. O Estado despenderá este ano 6 milhões com a do CCB, 4 com a de Serralves, 1,5 com a coleção Berardo e 8 (oito, atenção) com a da Casa da Música no Porto, para mencionarmos as mais importantes. A responsabilidade do Estado é elevada. A isso deve corresponder um esforço de contenção e de programação. De qualquer maneira, são importantes estas declarações da ministra; elas revelam até que ponto vai a participação estatal e até onde vai a míngua de participações da “sociedade civil”, ou seja, de instituições privadas. Muita coisa vai ter de mudar nos próximos anos.

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Não resisto: a 11/17, coleção de bolso, acaba de sair a ‘Breve História de Quase Tudo’, de Bill Bryson. Género? Híbrido. Matéria? Tudo o que vem à rede em ciência. Ritmo? Acelerado, às vezes alucinante, sempre tentador.

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FRASES

"Estamos muito agradecidos pelo apoio que tivemos aí no Estoril." Kathryn Bigelow, realizadora de ‘Estado de Guerra’, sobre a guerra do Iraque. Ontem, no CM.

"Num mercado como o editorial é melhor uma previsão falível do que uma dança da chuva." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.

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