novembro 25, 2010

Blog # 744

Um protesto cercou, no Porto, o Teatro Nacional de São João. A tutela, o Ministério da Cultura, decidiu integrá-lo no Opart, juntando-o à Companhia Nacional de Bailado, ao São Carlos e ao Teatro D. Maria. O problema não são as decisões sobre os organismos tutelares – são os processos morosos e indecisos que, entre avanços e recuos, deixam a contabilidade infectada e a gestão defeituosa. Cada novo responsável político quer alterar (e altera) o panorama dos teatros, dos museus, dos institutos ou das secretarias, mesmo que não se vejam vantagens nas mudanças. Não se percebeu ainda, entre nós, que uma das virtudes da governação é a de não tomar decisões revolucionárias e controversas. Sobretudo na área da cultura, onde convém que a poeira assente com tranquilidade.

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Leia-se a biografia de Henrique Galvão, por Pedro Jorge Castro, ‘O Inimigo N.º 1 de Salazar’ (Esfera dos Livros). Galvão aparece na capa como uma estrela pop. E, de certa maneira, é esse o segredo da sua figura de aventureiro.

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FRASES

"O Emmy obtido pela novela “Meu Amor” é a demonstração de que a ousadia compensa." José Eduardo Moniz, ontem, no CM.

"Qualquer barracão com meia dúzia de cadeiras virou universidade." João Gonçalves, no blogue Portugal dos Pequeninos.

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