janeiro 05, 2011

Blog # 773

Ontem, no Parlamento, o PSD organizou um encontro com “agentes culturais” – de que resultou a crítica ao “desinvestimento do Governo” na área da cultura, setor “capital para sair do contexto de crise”. É precisamente em momentos de crise que é necessário agir com criatividade para mudar o que está mal, em vez de insistir em investir naquilo que é o resultado de duas décadas de vícios aceites por inércia e de contas mal feitas à sombra do Estado. Foi a ideia de que a cultura é “aquilo” que produzem os “agentes culturais” que conduziu ao beco com difícil saída em que se encontra o Ministério da Cultura, sitiado por dificuldades económicas e por complicações orçamentais. Pensar a cultura, hoje – é sobretudo pensar como vai ser o futuro; não como amparar os escombros.

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Com tradução de António Miguel de Campos, a Relógio d’Água acaba de publicar uma edição bilingue do ‘Tao Te King’, de Lao Tse. Do século VI a.C. até hoje, um texto de que pouco se perdeu pelo caminho, de Oriente para Ocidente.

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FRASES

"A Europa está de rastos, é estupidamente correcta em tudo e mais alguma coisa." António Ribeiro Ferreira, ontem, no CM.

"A burocracia de Bruxelas pode acreditar que manda na Europa, mas gere um pequeno orçamento." Luís Naves, no blogue Albergue Espanhol.

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