janeiro 13, 2011

Blog # 779

James Joyce morreu há 70 anos (13 de Janeiro de 1941) em Zurique, dois anos depois de ter publicado ‘Finnegans Wake’, e dezanove anos depois de ‘Ulysses’. São duas obras maiores da literatura, e poderemos ainda juntar-lhes ‘Gente de Dublin’ (de 1914 – uma sempre maravilhosa coletânea de contos) e ‘Retrato do Artista Enquanto Jovem’ (de 1916). A isso, que não é pouco, acrescentemos uma vida inteiramente consagrada à literatura, à deambulação – e ao medo. A literatura, viveu-a consagrando-lhe todas as páginas de cada dia; a deambulação veio depois de abandonar a Irlanda e a sua cidade de sempre Dublin (de que ‘Ulysses’ continua a ser um roteiro fantástico); o medo vem de todas as coisas – de si mesmo, da expatriação, do desamor. 70 anos depois ouve-se ainda esse rumor.

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Stephen Crane é o autor de ‘A Insígnia Rubra da Coragem’ (o filme é de Joh Huston), passado durante a guerra civil americana. A editora Alfabeto acaba de publicar ‘A Mãe de George’, uma história nova-iorquina, glória do realismo.

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FRASES

"Mourinho reconciliou-a [à pátria], com três patacoadas em língua portuguesa." Luís M. Jorge, no blogue Vida Breve.

"O governo empertiga-se para afastar o cálice." José Medeiros Ferreira, ontem, no CM.

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