maio 05, 2011

Blog # 859

É curioso o drama de Jim Caviezel, que interpretou o papel de Jesus Cristo na tela. Tratava-se de um filme intragável com o título ‘A Paixão de Cristo’, realizado por Mel Gibson. Gibson é um cristão paranoico, exaltado e antissemita que levou para o cinema não só a velha tese (abandonada pelo Vaticano) de que foram os judeus a condenar Cristo, mas também a mistura abundante de sangue, martírio e delírio histórico. Acontece que Caviezel vê no seu trabalho o sinal da conspiração orquestrada por uma “internacional anticristã”: ele, que atuou em ‘A Barreira Invisível’ e ‘O Conde de Monte de Cristo’, está agora sem emprego “por ter sido Cristo”. Ou seja, em vez de pensar bem no assunto e tomar juízo como ator, decide-se pela ideia do ‘castigo divino’. É uma questão de fé.

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A Guimarães publica a série “Pessoa Editor” destinada a imprimir os livros que Pessoa gostaria de ter editado na casa Olisipo. Começa com ‘Principais Poemas de Edgar Allan Poe’, em versões do próprio e de Margarida Vale de Gato.

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FRASES

"Portugal terá de pedir perdão de parte da dívida ou deixar de pagar. É o que irá acontecer." Armando Esteves Pereira, ontem, no CM.

"Ou então está tudo doido, é a única maneira de compreender isto." Vasco Lobo Xavier, no blogue Mar Salgado.

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