junho 27, 2011

Blog # 896

No fim de semana vi três ou quatro episódios de ‘Columbo’, por causa de Peter Falk (1927-2011) e do próprio Columbo. Parte da minha primeira adolescência televisiva passou-se nos serões com Peter Falk; na época (foram 70 episódios), o seu modelo de detetive era original e desarmante, a sua voz nasalada era um convite ao riso, os seus modos eram os de um desastrado e desmazelado – nós usávamos gabardinas “à Columbo”. Também era verdade que, enquanto assistíamos aos episódios, na televisão, desconhecíamos a ‘teoria da ciência’ subjacente ao seu método de investigação, e que o aproximaria de um Sherlock Holmes californiano. Peter Falk nunca conseguiu deixar, daí em diante, de ser Peter Falk e de se confundir com o talento triste e solitário de Columbo. Morreram os dois.

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Um autor em belíssima hora redescoberto e reeditado entre nós: saiu há umas semanas ‘O Reino Deste Mundo, do cubano Alejo Carpentier (1904-1980) (Saída de Emergência); autores assim não podem desaparecer das nossas estantes.

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FRASES

"Talvez nunca se consiga chegar a um acordo para a paz na região." Eric Frattini, autor de ‘Mossad. Os Carrascos do Kidon’, ontem, no CM.

"Sou um homem musicalmente rico em instrumentos que sopram a partir dos pedais." Tiago Cavaco, no blogue Voz do Deserto.

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